terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
Porque as baleias encalham na praia???
Há várias hipóteses para explicar essas verdadeiras tragédias ecológicas, que vitimam muitas baleias todos os anos. As causas vão desde problemas fisiológicos nos próprios animais, que poderiam prejudicar seu senso de orientação, até interferências provocadas pelo meio ambiente. "Em espécies gregárias (que vivem em bandos), como golfinhos, botos, baleias-piloto e cachalotes, classificados como odontocetos (com dentes), o encalhe de um animal doente ou desorientado pode levar o grupo todo a encalhar junto, já que esses indivíduos não são abandonados por seus pares. No caso das baleias de barbatana, cientificamente classificadas como misticetos, como a jubarte e a franca, os encalhes geralmente acontecem com animais solitários, já debilitados por alguma doença", afirma o ambientalista e escritor José Truda Palazzo Jr., coordenador no Brasil do projeto Baleia Franca, que busca proteger uma das espécies de baleia mais ameaçadas de extinção no planeta.
domingo, 4 de janeiro de 2009
O TEMPO QUE FOGE
Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. Sinto-me como aquele menino que ganhou uma bacia de jabuticabas . As primeiras, ele chupou displicente, mas ao perceber que faltam poucas, rói o caroço.
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. Não tolero mais gabolices. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte. Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos Não participarei de conferências que estabelecem prazos fixos para reverter à miséria do mundo.
Não vou mais a workshops onde se ensina como converter milhões usando uma fórmula de pontos. Não quero que me convidem para eventos de um fim-de-semana com a proposta de abalar o milênio. Já não tenho tempo para reuniões intermináveis para discutir estatutos, normas, procedimentos parlamentares e regimentos internos. Não gosto de assembléias ordinárias em que as organizações procuram se proteger e perpetuar através de infindáveis detalhes organizacionais.
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos.
Não quero ver os ponteiros do relógio avançando em reuniões de "confrontação",
onde "tiramos fatos á limpo". Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário do coral.
Já não tenho tempo para debater vírgulas, detalhes gramaticais sutis, ou sobre as diferentes traduções da Bíblia.
Não quero ficar explicando porque gosto da Nova Versão Internacional das Escrituras, só porque há um grupo que a considera herética.
Minha resposta será curta e delicada:
- Gosto, e ponto final'
Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou:
"As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos". Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos.
Já não tenho tempo para ficar explicando aos medianos se estou ou não perdendo a fé porque admiro a poesia do Chico Buarque e do Vinicius de Moraes: a voz da Maria Bethânia; os livros de Machado de Assis. Thomas Mann, Ernest Hemingway e José Lins do Rego.
Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços , não se encanta com triunfos, não se considera eleita para a '"última hora"; não foge de sua mortalidade,
defende a dignidade dos marginalizados, e deseja andar humildemente com Deus.
Caminhar perto delas sim ! nunca será perda de tempo. (nãoconheçoautor
Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. Sinto-me como aquele menino que ganhou uma bacia de jabuticabas . As primeiras, ele chupou displicente, mas ao perceber que faltam poucas, rói o caroço.
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. Não tolero mais gabolices. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte. Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos Não participarei de conferências que estabelecem prazos fixos para reverter à miséria do mundo.
Não vou mais a workshops onde se ensina como converter milhões usando uma fórmula de pontos. Não quero que me convidem para eventos de um fim-de-semana com a proposta de abalar o milênio. Já não tenho tempo para reuniões intermináveis para discutir estatutos, normas, procedimentos parlamentares e regimentos internos. Não gosto de assembléias ordinárias em que as organizações procuram se proteger e perpetuar através de infindáveis detalhes organizacionais.
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos.
Não quero ver os ponteiros do relógio avançando em reuniões de "confrontação",
onde "tiramos fatos á limpo". Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário do coral.
Já não tenho tempo para debater vírgulas, detalhes gramaticais sutis, ou sobre as diferentes traduções da Bíblia.
Não quero ficar explicando porque gosto da Nova Versão Internacional das Escrituras, só porque há um grupo que a considera herética.
Minha resposta será curta e delicada:
- Gosto, e ponto final'
Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou:
"As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos". Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos.
Já não tenho tempo para ficar explicando aos medianos se estou ou não perdendo a fé porque admiro a poesia do Chico Buarque e do Vinicius de Moraes: a voz da Maria Bethânia; os livros de Machado de Assis. Thomas Mann, Ernest Hemingway e José Lins do Rego.
Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços , não se encanta com triunfos, não se considera eleita para a '"última hora"; não foge de sua mortalidade,
defende a dignidade dos marginalizados, e deseja andar humildemente com Deus.
Caminhar perto delas sim ! nunca será perda de tempo. (nãoconheçoautor
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